terça-feira, 25 de março de 2014

Para as mamães de plantão!


Como eu adoro números, resolvi postar essa reportagem. Tirei ela daqui daqui!

Pais demoram a perceber que filhos estão acima do peso, diz especialista

POR FABIANA FUTEMA
25/03/14  07:33


Os pais demoram a perceber que seus filhos estão obesos ou com sobrepeso. A endocrinologista infantil Karina Frade diz que a maioria se preocupa mais com que o filho deixa de comer do que com seu eventual excesso de peso.
“A maioria chega dizendo: ‘esse menino não come nada, deve estar com anemia. Aí a gente faz o cálculo de massa corporal e descobre que a criança já está com sobrepeso” diz ela.
O cálculo de massa corporal infantil não é o mesmo dos adultos. (Achei que não valia a pena colocar aqui a fórmula para os pais não saírem ensandecidos por aí fazendo contas. Na dúvida, fale com seu pediatra).
Karina diz que quanto antes os pais diagnosticarem e tratarem a obesidade ou sobrepeso da criança, melhor será.
O diagnóstico inclui exames clínicos e laboratoriais que vão investigar se a criança tem alterações hormonais, por exemplo, que interferem no ganho de peso.
Se os exames não indicarem nenhum desvio, Karina diz que é grande a chance do ganho de peso ter causas familiares. “Está comprovado que se um dos pais é obeso, a criança tem 50% de chance de ser obesa. Se os dois forem obesos, esse risco sobe para 80%.”
Outra causa, segundo ela, é a dieta alimentar da criança. “Às vezes a mãe diz que o filho não come nada. Mas o pouco que come é altamente calórico e provoca o ganho de peso.”
Segundo Karina, o tratamento inclui mudança de hábitos físicos e alimentares. “Quanto antes começar, melhor será. Criança aprende muito rápido. Deve ser estimulada a ter uma alimentação balanceada e a fazer exercícios.”
Pesquisa divulgada neste ano pelo “New England Journal of Medicine” com 7.000 crianças dos EUA revelou que um terço das crianças que estavam acima do peso no jardim da infância continuavam obesas quando chegavam à oitava série. Uma das conclusão dos autores do estudo era que as políticas públicas de combate à obesidade precisam começar mais cedo.
Dificuldade
Levantamento de 2012 da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo mostrou que 40% das crianças e adolescentes abandonaram o tratamento contra a obesidade antes da sua conclusão no ambulatório de nutrição do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.
Das 51 crianças e adolescentes que passaram por tratamento no ambulatório, 20 interromperam o tratamento.
Nas crianças e jovens que terminaram o tratamento, 40% obtiveram redução nos fatores de risco. Outras 40% mantiveram os fatores e 20% chegaram a ter aumento dos fatores de risco.


quarta-feira, 5 de março de 2014

Desabafo!

Nem acredito que to por aqui de novo. Dessa vez sem fotos. Vindo mais para dar notícias e desabafar um pouco. Estou precisada! rsrs
Fiz dois anos de cirurgia mês passado. Não passei aqui para comemorar. Não é que eu não esteja feliz... eu estou! Eliminei ao todo 50 quilos e estou muito bem. Mas aos 2 anos, muitos já estão na sua meta e fazendo as plásticas, e eu parei aí. Ainda preciso perder cerca de 10 quilos. Tenho conseguido manter o ponteiro da balança nos 80 tranquilamente... mas não consigo fazer esse ponteiro descer. Sei meus erros e acertos. Mas sempre arrumo uma desculpa e me saboto na alimentação: "hoje é sexta", "hoje o dia foi estressante", "estou viajando e vou comer qualquer coisa". Sabe? Tá na cara que é desculpa esfarrapada! Não sei como eu mesma caio nessas besteiras que minha cabeça arma para mim mesmo.
Eu esperava que nessa época eu também estivesse indo pelo caminho das cirurgias... mas isso não aconteceu. Rola um sentimento de frustração e desânimo. Rola uma vontade de dizer: "chega! já emagreci 50 quilos e tá bom; Não vou mais me preocupar". Mas eu sei que não chega. Eu não me mutilei para ficar no meio do caminho. Eu não vim até aqui para desistir agora.
Sempre fico tentando analisar onde foi que eu errei ou o que eu poderia ter feito de melhor para ter alcançado minha meta aos 2 anos de cirurgia. Vejo alguns erros, mas vejo muitos acertos. Chego a conclusão de que minha vida alimentar era errada demais e acho que eu nunca (exagero da minha parte esse "nunca") vou conseguir regrar minha alimentação sempre e pra sempre. Vou deslizar com frequência, mas vou saber que estou deslizando (coisa que antes não acontecia). Ainda tenho vontade de comer Mc Donalds e ir a um rodízio. Consigo inclusive comer como algumas pessoas normais. Mas sei que preciso voltar minha atenção e marmita para as frutas, legumes e verduras. Minha geladeira não fica sem um cenoura, mas de vez em quando não exito em comprar uma batata frita congelada.
Mas enfim...
O fato é que depois de algum tempo, tudo vira muito rotina: dumping com pão de queijo (ou biscoito de polvilho), beber pouco e ficar alta facilmente, entrar nas lojas e ter roupa do seu tamanho... isso tudo se torna comum e não consigo mais vir aqui postar no blog. Acho que já falei sobre esses assuntos e fico desmotivada em vir aqui repetir.

E quanto mais o tempo passa, mais eu acredito na premissa de que a cirurgia não faz milagre. O milagre está dentro de vc e nas suas atitudes.

Essa postagem é mais um desabafo. Não estou triste nem desmotivada. Ainda vou perseguir e alcançar minha meta. Apenas queria colocar algumas coisas pra fora! Obrigada por me "ouvirem".