sábado, 31 de março de 2012

Gastroplastizada em Recife

Quando fiquei sabendo que ia viajar a trabalho fiquei mais empolgada que o normal. Primeiro porque estava indo para Recife/PE, segundo porque ia viver uma experiência e tanto com relação a minha alimentação.
Viajar sempre foi sinônimo de comer bem, comer muito, comer coisas diferentes. Claro que passear e conhecer lugares também estavam incluídos na lista, mas a gastronomia sempre teve um papel muito importante pra mim.
Estava a poucos dias de me livrar da dieta branda... isso é:  já poderia comer alimentos integrais, legumes crus, um pão de queijo, frituras e etc. Conversei com minha nutróloga e ela disse que eu já poderia mudar de dieta, mas sempre comendo bem devagar e evitando coisas muito gordurosas.
Claro que tentei manter ao máximo minha dieta branda. Vai que algum alimento me fizesse mal, e eu passaria aperto em terras pernambucanas sozinha.
Logo no aeroporto, tivemos um atraso no voo (atropelamos um urubu!) e tivemos que lanchar por lá. O que tinha? Um sanduiche natural com cenoura crua. Dei graças a Deus por ter conversado com a nutróloga sobre isso. Comi metade do sanduiche e já fiquei satisfeita.
O café da manhã do hotel foi um caso a parte. Quanta variedade! Quanta comida! Como as pessoas comem!
Comia sempre ovos e queijo coalho (por lá eles não tem o costume de comer mussarela não) e carregava na bolsa um pão com queijo pra comer em momentos emergenciais.
No último dia, tomei café acompanhada (comi sozinha nos outros dias) e percebi que as pessoas comem muito. Não que isso seja um problema, é até natural demais dentro do contexto que estávamos. No nordeste, um café da manhã farto, vários bolos, vários pães, vários queijos, vários sucos, vários tudo e tudo novidade! É normal querer experimentar de tudo. Eu comi, esperei um pouco, tomei meu suco, conversei, fui ao banheiro, tomei mais suco e o pessoal ainda estava comendo.
Outra coisa é que pude experimentar novos pratos. Eu sempre prezava pelo custo benefício dos alimentos... coisas não tão caras mas que tinha uma quantidade razoável para eu comer. Sempre caia em pratos grandes, como pizzas ou sanduiches.
Dessa vez foi diferente. Pude comer uma cebola rechecada com camarões cozidos. Um manjar dos deuses! O prato era pequeno, comi uma cebola e foi mais que suficiente.
Fico feliz com as mudanças. Não é só o estômago que é novo... a vida também é!

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